História
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Brasil Colônia
Brasil Colônia ou Brasil colonial foi o período colonial brasileiro da forma definida pela historiografia, em que o território brasileiro era uma colônia do império ultramarino português. Foi marcado pelo início do povoamento (fim do período pré-colonial brasileiro, em 1530) e não do descobrimento do Brasil pelos portugueses, se estendendo até a sua elevação a reino unido com Portugal, em 1815.
Antes do descobrimento pelos europeus - alcançado por uma expedição portuguesa -, em 1500, o território que hoje é chamado de Brasil era habitado por indígenas.
A economia do período colonial brasileiro foi caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava, e, apesar das grandes diferenças regionais, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística, tendo se formado, nessa época, o povo brasileiro, junção e miscigenação de europeus, africanos e ameríndios, formando uma cultura autóctone característica.
Em contraste com as fragmentadas possessões espanholas vizinhas, a colônia portuguesa, construída na América do Sul, manteve a sua unidade e integridade territorial e linguística mesmo após a independência, dando origem ao maior país da região.
De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, o contato dos portugueses com a terra limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil e também de patrulha. É a partir de 1531, devido à ameaça francesa, que a nova colônia passará a ser povoada, durante a expedição de Martim Afonso de Sousa. Em 1532, é fundada a vila de São Vicente.
A terra agora chamada Brasil (nome cuja origem é contestada) foi reivindicada por Portugal em abril de 1500, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral. A colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando D. João III dividiu o território em doze capitanias hereditárias, mas esse arranjo se mostrou problemático, e em 1549 o rei atribuiu um governador-para administrar toda a colônia. Os portugueses assimilaram algumas das tribos nativas, enquanto outras foram escravizadas ou exterminadas por doenças europeias para as quais não tinham imunidade, ou em longas guerras travadas nos dois primeiros séculos de colonização, entre os grupos indígenas rivais e seus aliados europeus.
O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa, onde alcançava grande valor de venda. Após as experiências positivas de cultivo na região Nordeste do Brasil, já que a cana se adaptou bem ao clima e ao solo, teve início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil .Em meados do século XVI, quando o açúcar de cana tornou-se o mais importante produto de exportação do Brasil, os portugueses deram início à importação de escravos africanos, comprados nos mercados de escravos da África ocidental. Assim, estes começaram a ser trazidos ao Brasil, inicialmente para lidar com a crescente demanda internacional do produto, naquele que foi chamado ciclo da cana de açúcar.
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em capitanias hereditárias. O território foi dividido em quinze faixas de terras doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana de açúcar. Em geral, o sistema fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de Pernambuco e São Vicente, que focaram no cultivo da cana de açúcar, foram as únicas que apresentaram resultados, graças aos investimentos do rei e de empresários. No início do século XVII, Pernambuco, então a mais próspera das capitanias hereditárias, chegou a atingir o posto de maior e mais rica área de produção de açúcar do mundo.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
História da América
História da América
A história da América começa a ser registrada com a chegada de Cristovão Colombo ao continente, na ilha Hispaniola no ano de 1492.[parcial] Nos Estados Unidos, esse acontecimento é celebrado anualmente como sendo o Columbus Day.
No entanto, as civilizações pré-colombianas deixaram uma enorme riqueza de documentos que permitem conhecer o que se passou neste continente durante centenas de anos.
Observando por meio da ótica das elites dos nativos, a dominação empreendida pelos europeus sinalizou o início de um período de decadência, opressão e violência, visto que as elites oeste-européias da época, com interesses mercantilistas, isto é, com as buscas por metais preciosos para aumentar as riquezas, dizimou milhares de tribos, sob a égide de um Estado metropolitano que colocava os interesses econômicos materialistas acima de qualquer outra estrutura.
Por conta dessa disputa imperialista, a vida do ameríndio comum não foi nada fácil, tanto é, que mais da metade das tropas de Hernán Cortés, conquistador espanhol que culminou com a queda do império asteca, era composta por etnias insatisfeitas após tal queda, e seu imperialismo era baseado em sacrifícios e morte dos povos vizinhos dominados e escravizados.
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